Enfermeira é presa por estuprar homem com paralisia; vítima denunciou com ajuda dos olhos

Divulgação/Polícia Civil

Uma mulher de 36 anos foi presa em Ceilândia, no Distrito Federal, suspeita de estuprar um paciente portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA) – uma doença degenerativa que atinge neurônios responsáveis por transmitir impulsos nervosos do cérebro para o corpo. Técnica de enfermagem na residência do homem, de 54 anos, ela teria confessado a familiares da vítima que fazia sexo oral nele, além de beijá-lo e de colocar as mãos dele nas partes íntimas dela. Os abusos teriam ocorrido ao longo de dois meses e a mulher trabalha no local desde 2015.

Segundo a Polícia Civil, a vítima só consegue piscar os olhos por conta da doença. Ele relatou os abusos por meio de um equipamento de comunicação que permite a formação de palavras a partir do movimento dos olhos. Ela era a responsável por cuidar do homem no período noturno e a cuidadora da manhã não havia percebido os abusos, mas informou às autoridades que notou alterações nos sinais vitais da vítima e que não os relatou por pensar ser algo relacionado à doença e pela ausência de sono do homem.

Apesar de ter confessado os abusos à família do paciente, a suspeita negou o crime diante dos policiais. Os depoimentos da mulher do paciente e do filho dele foram cruciais para que a técnica fosse detida. Ela foi presa em casa nessa terça-feira (9) e será indiciada por estupro de vulnerável. Se for condenada pode pegar até 15 anos de prisão. A investigação teve início em dezembro de 2018, quando os familiares do homem procuraram a Polícia Civil para denunciar o caso.

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