‘O Exército não matou ninguém não’: Bolsonaro classifica fuzilamento com 80 tiros como ‘incidente’

Antonio Cruz/ Agência Brasil + Reprodução

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), se manifestou nesta sexta-feira (12), pela primeira vez, sobre a morte do músico Evaldo dos Santos, que teve o carro fuzilado por 80 tiros disparados por militares do Exército, no último domingo (7). O dono do principal cargo do país afirmou que o “Exército não matou ninguém” e classificou o assassinato como um “incidente”.

“O Exército não matou ninguém não. O Exército é do povo, a gente não pode acusar o povo de assassino não. Houve um incidente, houve uma morte”, afirmou o presidente hoje, cinco dias após o caso que chocou o Brasil.

“Lamentamos a morte do cidadão trabalhador, honesto. E está sendo apurada a responsabilidade. No Exército, sempre tem um responsável. Não existe essa de jogar para debaixo do tapete. Vai aparecer um responsável, uma perícia já foi pedida para que realmente tenhamos a certeza do que aconteceu naquele momento”, complementou, logo após inaugurar o novo terminal internacional do Aeroporto de Macapá. 

Nove militares são acusados de efetuar cerca de 80 disparos contra o carro onde estava o músico e a família. Evaldo, de 51 anos, dirigia o carro e morreu no local. O sogro dele, Sérgio Araújo, que estava no banco do carona, ficou ferido com tiros nas costas e nos glúteos. A mulher de Evaldo e o filho, que estavam no banco traseiro, não ficaram feridos. Um pedestre, que tentou ajudar a família, também ficou ferido.

O ministro do Superior Tribunal Militar (STM) e general de Exército Lúcio Mário de Barros Goes decidiu hoje (12) manter a prisão preventiva dos nove militares.

Com Agência Brasil

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