Gasolina tem alta após eleição, mostra pesquisa Ticket Log

Homem branco pega bomba de gasolina para abastecer carro após alta de preço do combustível
O preço médio da gasolina aumentou 7,9% entre janeiro e dezembro do ano passado em Belo Horizonte e região metropolitana – indo de R$ 4,97 a R$ 5,36 (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O preço médio da gasolina no Brasil teve alta de 1,19% no comparativo das primeiras semanas de novembro com outubro, mostra a pesquisa Ticket Log. A alta se dá após quatro meses de quedas. O valor do etanol nas bombas também subiu no período.

A gasolina é vendida, em média, por R$ 5,30, enquanto o litro do etanol está custando R$ 4,25, alta de 0,98% em relação a outubro.

As regiões que apresentaram maiores altas foram o Centro-Oeste e o Sul, onde o litro da gasolina teve alta de 2,79% e 2,73%, respectivamente. Apesar da variação, o Sul do Brasil ainda apresenta a menor média do combustível, R$ 5,08 por litro. A região Norte tem o preço mais alto, R$ 5,46.

“Após quatro meses de quedas consecutivas em todo o país, o preço do litro da gasolina e do etanol apresentou nova alta em todas as regiões. Vale ressaltar que, no fechamento de outubro, o preço médio dos combustíveis ainda apresentava baixa, porém já desacelerada, se comparado a meses anteriores”, afirma Douglas Pina, diretor-geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil.

Preço do etanol segue gasolina

Em relação ao etanol, o combustível ficou mais caro em três das cinco regiões: Centro-Oeste (5,5%), Sudeste (4,14%) e Sul (2,86%). Nas regiões Norte e Nordeste verificou-se recuou de 2,16% e 0,45%, respectivamente.

Para o etanol, o aumento mais expressivo foi registrado nos postos de abastecimento de Goiás (8,05%), que passou de R$ 3,48 para R$ 3,76, mostra a pesquisa Ticket Log.

“Na análise do combustível mais vantajoso para abastecimento, São Paulo agora passa a ter a gasolina como opção mais econômica”, afirma Pina.

A queda de preços da gasolina contribuiu para conter a inflação às vésperas da eleição presidencial. Uma lei foi aprovada em junho estabeleceu o teto de 17% da alíquota do ICMS sobre combustível, o que contribuiu para reduzir o preço da gasolina no Brasil

Pedro Rocha Franco[email protected]

Pedro Rocha Franco é jornalista desde 2007 e estudante de ciências sociais. Foi repórter do jornal Estado de Minas, editor do portal O Tempo e head de digital da Itatiaia. Hoje é gerente executivo do BHAZ. Além disso, colaborou com UOL e Repórter Brasil.

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