Horas antes do incidente que matou uma família brasileira em Santiago, no Chile, nessa quarta-feira (22), a mãe de duas das vítimas morreu de câncer, em Florianópolis (SC). A família chegou a ser comunicada, por telefone, mas ficaram inacessíveis logo em seguida.
Segundo parentes das vítimas, durante a ligação, eles relataram que estariam todos passando mal. Após esse contato, os familiares não conseguiram mais conversar com eles. De acordo com o Corpo de Bombeiros chileno, a suspeita é de que um vazamento de gás atingiu o local em que eles estavam.
Iete Isabel Muniz Nascimento era mãe de Jonathas Nascimento Krueger, de 30 anos, e Débora Muniz Nascimento de Souza, de 38, que morreram no Chile. Ela estava internada desde terça-feira (21) no Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), em Florianópolis, e morreu na madrugada de quarta-feira. O corpo foi velado e cremado na manhã desta quinta-feira (23) em Palhoça, na região metropolitana.
Fabiano de Souza, de 41 anos, era marido de Débora e pai dos dois adolescentes. Eles estavam em Santigado para celebrar o aniversário da filha Caroline Nascimento de Souza, que faria 15 anos nesta semana.
As vítimas são o casal Fabiano de Souza, de 41 anos e Débora Muniz Nascimento de Souza, de 38, e os filhos Caroline Nascimento de Souza, de 14, e Felipe Nascimento de Souza, de 13; que viviam em Biguaçu, na Grande Florianópolis (SC); e o irmão de Débora, Jonathas Nascimento Krueger, de 30, e sua mulher, Adriane Krueger, que moravam em Hortolândia (SP).
Vaquinha para traslado dos corpos
A prima de Jonathas e Débora Krueger, Noemi Nascimento, lançou nesta manhã uma campanha on-line para arrecadar recursos para fazer o traslado dos corpos. Segundo ela, a família não tem disponibilidade financeira para o processo.