Marina Silva (Rede) foi a última entrevistada na série de sabatinas preparadas pelo Jornal Nacional com candidatos à Presidência da República. A ex-senadora esteve no programa nessa quinta-feira (30). E, como já era de se esperar, a participação dela deu o que falar nas redes sociais. O mesmo ocorreu com os antecessores Ciro Gomes, Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin. Apenas os candidatos com as maiores intenções de votos foram chamados à atração.
odeio o jeito que subestimam a Marina Silva. isso só mostra o quão tem homens e pior, mulheres machista q desvalorizam a força da mulher.
— sá (@sarasantoosz) 31 de agosto de 2018
“se existe uma pessoa que assume posições, essa pessoa sou eu…” – Marina Silva. ?????? Ai ai…
— David Donald (@comaspas) 31 de agosto de 2018
Um dos destaques da entrevista foi o momento em que William Bonner cobrou Marina sobre a reforma da Previdência. Ela foi questionada sobre detalhes do próprio plano de governo e reagiu de forma inesperada, impedindo que o âncora seguisse para outro tema. É que Bonner, assim como Renata, questionaram qual seria, para a candidata, as idades mínimas propostas por ela.
“Candidata, a respeito de reforma previdenciária e da idade mínima, ficou claro aqui que os eleitores só vão saber das idades mínimas que a senhora pretende propor depois da senhora eleita”, disse Bonner. Foi então que a ex-senadora reagiu. “Eu expliquei, mas parece que você continua com dúvidas”, disparou. O tema só mudou depois de muita insistência do âncora.
O partido da Marina Silva se chama REDE pois é lá que ela fica deitada 4 anos e só levanta na época de eleição. pic.twitter.com/hT6gl2zEPB
— Romeu (@_ruanpires) 31 de agosto de 2018
Marina Silva no Jornal Nacional insistiu que seu governo será, caso eleita, baseado no diálogo. Com isto ela perderá muito votos. E por quê? Quem, em sã consciência, quer passar 4 anos dialogando com ela? ? Na boa, além de isentona, ela é excessivamente cansativa e prolixa.
— Bernardo P Küster (@bernardopkuster) 31 de agosto de 2018
Marina Silva chegou a manter o mesmo assunto em pelo menos outros dois momentos da entrevista. Em outros, acatou as mudanças da conversa. Chegou a dizer a Renata Vasconcellos: “Pode falar”, “É que eles, às vezes, não entendem. O que não é o seu caso”, se referindo a Bonner. Nas redes sociais, a postura da candidata virou alvo de comentários desde então.
A escolha de apoiar o mineiro Aécio Neves (PSDB), que disputou a Presidência contra Dilma Rousseff (PT), em 2014, no segundo turno, foi lembrada. É que, atualmente, o senador se tornou réu por denúncias de corrupção em delações de executivos do grupo J&F. A candidata disse desconhecer o envolvimento dele com operações ilícitas e que, se fosse hoje, não daria seu apoio.