Um psicólogo de 26 anos que é investigado por estuprar um menino de 3 anos, passou a responder a mais uma acusação de abuso sexual cometido contra outro menino, de 10. Ambas vítimas eram pacientes dele e são autistas.
O profissional, que é servidor da Prefeitura de São Vicente, no litoral paulista, foi afastado das funções. A defesa dele nega os crimes.
O primeiro caso teria ocorrido no dia 15, durante uma consulta no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da prefeitura, instalado em um casa na Rua Visconde de Tamandaré, no Centro.
No local, a mãe e a criança entraram no consultório e, pelo relato aos policiais, o profissional solicitou para que ela saísse no meio da consulta e aguardasse na sala de espera. Em determinado momento, a mulher ouviu o filho falando “não quero” e entrou para ver o que estava ocorrendo.
A mulher afirma ter visto o psicólogo abusando sexualmente do filho. A Polícia Militar foi acionada e encaminhou os envolvidos para a delegacia, onde o caso foi registrado e está sendo investigado.
A repercussão do caso fez com que a mãe do menino de 10 anos, que também era atendido pelo suspeito no CAPS, procurasse a polícia. Segundo a advogada dela, a criança foi vítima de abusos semelhantes no consultório do psicólogo na mesma semana em que houve o suposto flagrante com a criança de 3 anos.
Para ambas vítimas, acompanhadas das mães, foram solicitados exames no Instituto Médico Legal (IML). Enquanto não há uma conclusão sobre os casos, a Prefeitura de São Vicente mantém o afastamento das atividades realizadas pelo profissional.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) disse que as ocorrências foram registradas como estupro de vulnerável e que estão sendo investigadas pela Delegacia de Defesa da Mulher de São Vicente.
