O governador de São Paulo, João Doria, anunciou o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados do estado, nesta quinta-feira (17). A flexibilização só não vale para o transporte público e em destinados à prestação de serviços de saúde.
“Recebi hoje à tarde uma nota técnica do Comitê Científico que demonstra uma melhora consistente na situação epidemiológica no estado. Por isso decidi, com respaldo desses cientistas e médicos, abolir imediatamente a obrigatoriedade do uso de máscara em todos os ambientes, com exceção de unidades de saúde, hospitais e transporte público”, disse Doria.
O uso da máscara também segue exigido nos locais de acesso ao transporte público, como as estações de metrô, por exemplo. De acordo com o governo de São Paulo, o novo decreto será publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado hoje e terá efeito imediato.
O uso de máscaras seguirá obrigatório, por enquanto, apenas em unidades de saúde, hospitais e transporte público como ônibus, trens e metrô.
— João Doria (@jdoriajr) March 17, 2022
Agora, o equipamento se torna torna opcional em ambientes como escritórios, comércios, salas de aula e academias do estado. A flexibilização do uso da máscara em ambientes abertos já havia sido autorizada pelo governador de São Paulo no dia 9 de março.
Análises técnicas
Ainda conforme o governo estadual, a decisão foi baseada em análises técnicas do Comitê Científico do Coronavírus de São Paulo.
Os especialistas levaram em consideração o índice de vacinação com duas doses no estado, que atingiu a meta definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde de 90% da população elegível, ou seja, acima de 5 anos, imunizada.
“Entre as análises também foi considerado que após 14 dias do feriado de Carnaval, foi constatado uma manutenção da melhora dos indicadores epidemiológicos, indicando que a queda na transmissão da Sars-Cov 2 no estado de São Paulo segue de maneira progressiva”, informa a administração estadual.
Já é a sexta semana seguida que o estado registra quedas de internações nos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e de enfermaria. Na última semana, a redução nas novas internações chegou a 18,5%.