O apresentador Sikêra Jr. e o superintendente de jornalismo da RedeTV!, Franz Vacek, devem ser intimados a depor após polêmico caso de homofobia durante o programa Alerta Nacional. Segundo o colunista Leo Dias, foi aberto um inquérito criminal após as falas preconceituosas do apresentador.
Na ocasião, Sikêra Jr. chamou pessoas LGBTI+ de “raça desgraçada”. A 3ª DP da Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito criminal após o ativista da causa LGBTQIA+ Agripino Magalhães registrar uma queixa por homofobia contra o apresentador e a emissora.
De acordo com o colunista, o ativista cita outros episódios de LGBTfobia do apresentador e afirma que já o processou por outras ofensas proferidas contra ele.
Redes sociais
Nesta semana, o apresentador desativou sua página no Instagram e só voltou na quinta (8). O apresentador vem sendo duramente criticado por suas falas homofóbicas no programa Alerta Nacional. Sikêra apagou todas as fotos e deixou apenas uma que havia sido postada há dois dias.
A repercussão negativa e a pressão dos internautas que fazem parte ou apoiam a comunidade LGBTI+ fez a RedeTV! perder patrocinadores. Diversas empresas anunciaram que não vão mais patrocinar comerciais na emissora devido ao comportamento discriminatório do apresentador, que é considerado crime no Brasil desde 2019.
A resposta veio com a pressão da própria comunidade LGBTI+ nas redes sociais. Um desses movimentos é o Sleeping Giants Brasil, que luta contra o financiamento do discurso de ódio na internet. Os usuários cobraram que as empresas, que já assumiram posicionamento em prol da causa e dos direitos da comunidade, não financiassem a emissora do apresentador que é abertamente homofóbico.