Terremoto no Acre é o 2º maior tremor da história do Brasil

Terremoto de magnitude 6,5 atingiu área afastada do Acre
Terremoto de magnitude 6,5 atingiu área afastada do Acre (Reprodução/CSEM)

O Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (CSEM) registrou um terremoto no Acre na noite dessa terça-feira (7). Por volta de 21h55 ocorreu o segundo maior tremor da história do Brasil, marcando 6,5 graus na escala Richter. O epicentro do abalo sísmico ocorreu a aproximadamente 100km de distância da cidade de Tarauacá, no interior do estado e a 370km de Pucallpa, cidade localizada no Peru.

Ainda segundo o CSEM, o terremoto ocorreu a uma profundidade de 621km e não causou danos no solo nem à população próxima. Um segundo abalo ocorreu aproximadamente uma hora após o primeiro, com menor magnitude. Marcando 4,8 graus na escala Richter e 615km de profundidade, esse tremor secundário registrado as 22h53 também não foi sentido pela população.

O título de abalo sísmico mais potente no Brasil permanece com o terremoto de 1955, na Serra do Tombador, no Mato Grosso. Na época, o tremor chegou a 6,6 graus, porém por ocorrer em uma área pouco habitada, não provocou grandes destruições ou prejuízos.

Terremoto em Minas

Em abril, foi a vez dos mineiros ficarem assustados com um terremoto de baixa magnitude que atingiu a cidade de Sete Lagoas. O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) confirmou que os tremores ocorreram por causa de um abalo sísmico de magnitude 3 na escala Richter.

O fenômeno começou por volta das 21h53 e sete estações sismográficas detectaram a movimentação. As estações encontram-se nos municípios mineiros de São João de Manteninha, Diamantina, Patos de Minas e Bom Sucesso. Além disso, as cidades de Bebedouro (SP), Ipameri (GO) e São Desidério (BA) também possuem estações que registraram o abalo.

De acordo com Observatório da UnB, os tremores foram um fenômeno natural. A cidade encontra-se em uma área de movimento de placas tectónicas, o que ocasiona, eventualmente, os abalos. Até o momento não há registro de danos a nenhuma infraestrutura da cidade.

Edição: Roberth Costa
Giulia Di Napoli[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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