Para refletir: o futebol, fanatismo, extremismos e irracionalidade

Para refletir: o futebol, fanatismo, extremismos e irracionalidade

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Bola do jogo que confirmou o título do Palmeiras, contra o Cruzeiro, no Mineirão, fotografada pelo Atila Kassius

O Atlético de Madri produziu um vídeo de felicitações de Natal e Ano Novo que está bombando nas redes. Vale demais a pena assistir. Enche a bola do argentino Dom Alfred Di Stefano, o grande e eterno ídolo do maior rival, o Real Madri. O link está no fim deste texto e você vai entender o espírito da coisa.
Sem campeonato rolando no Brasil, fico zapeando programas de rádio e TV, lendo comentários e bate bocas em redes sociais e blogs. Observo que o fanatismo por um clube ou outro continua país afora e o extremismo até aumenta. Agressões verbais, palavras de baixo calão e frases desconexas que desaguam na irracionalidade.


Fim de ano a bola para, as pessoas ficam mais sensíveis e a gente aproveita para filosofar e sonhar, mesmo sabendo que na maioria absoluta das vezes é pregar no deserto. Disse o técnico italiano Arrigo Sachi, nos anos 1980, que “o futebol é a coisa mais importante das coisas sem importância”. Vice-campeão da Copa do Mundo de 1994, grandes trabalhos em vários clubes, especialmente o Milan, considerado pela imprensa esportiva mundial um dos melhores da história do futebol, está com 77 anos de idade e vive sendo homenageado e citado mundo afora. Não só pelas inovações e variações táticas implantadas em seus times, mas também por suas posições fora do campo. É um humanista e continua se indignando com a violência e outros absurdos que ocorrem no mundo da bola.


No meu blog (chicomaia.com.br), um convite à razão, do cruzeirense Marlon Brant, muito interessante:
“Chico, bom dia, Feliz Natal a todos !!! Torcedor cego e inocente é assim mesmo, de ambos os lados todos vão fazendo suas idiotices e besteiras em nome de uma fanatismo. Torcer por um time não significa que vou pagar 250,00 em ingresso, compra camisa de 400,00, ser sócio torcedor pagando mais de 300,00 ou brigar com alguém ou perder amizades e não receber nada em troca. Torcer é gostar daquela instituição e quer o bem dela, mas ai partir para gastanças sem necessidades e atitude insanas jamais. Certa fez, estava na casa de um ex-jogador que atuou em ambos os times de MG e neste dia aconteceu aquela confusão em frente ao Marista Hall, onde um torcedor veio a óbito no confronto entre as torcidas. Ele vira para seus convidados, do lado da churrasqueira e diz: Se as torcidas soubessem que todos nós somos amigos (jogadores) e as duas coisas que nos interessam é ganhar os campeonatos e receber em dia, as torcida parariam de se matar. Deste então, penso da mesma forma, torço, quero que ganhe, mas sem loucura. Mas sempre vai existir um psicopata de ambos os lados para passar mico e ser ridicularizado”


E a vida segue! Acima do Atlético estão os valores do Atlético. Assim como, acima do futebol deveriam estar os valores da humanidade.

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