‘Nostradamus indiano’ prevê fim do mundo a partir de hoje; relembre as previsões do apocalipse (e nada de chegar!)

Até o momento, previsões sobre o fim do mundo não foram bem sucedidas (Imagem Ilustrativa: Freepik/Reprodução)

A contagem regressiva para o fim do mundo começa nesta terça-feira (18). Pelo menos é o que diz o astrólogo Kushal Kumar, também chamado de “Nostradamus indiano”. Segundo ele, uma nova guerra mundial começará em breve e dará fim à humanidade.

Em declaração ao jornal britânico Daily Star, Kumar disse que esta terça-feira, 18 de junho de 2024, “tem o estímulo planetário mais forte para desencadear a Terceira Guerra Mundial”. O astrólogo afirma que os ataques começarão em diversas frentes antes de tomarem todo o globo.

Israel e Hamas, China e Taiwan, Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e Rússia que se preparem, porque a coisa vai ficar feia. Segundo Kamar, os embates entre os blocos militares vão envolver navios de guerra, submarinos nucleares e mísseis teleguiados.

As previsões do indiano indicam que o “dia do juiz final” pode ser em 29 de junho, com os conflitos escalando para o nível de extermínio da raça humana. Enquanto o evento não chega, o BHAZ relembra outras previsões sobre o fim do mundo, que, aparentemente, estavam equivocadas. Se liga!

Ano mil

Textos religiosos sempre deram margem para interpretações peculiares. Os evangelhos apócrifos então, nem se fala. Alguns relatam que, quando chegasse o ano 1000 depois de Cristo, a vida de toda a cristandade teria se exaurido. E já que, na época, a cristandade era considerada sinônimo de humanidade, isso significaria o fim do mundo.

Na virada do ano 999 para o ano 1000, entretanto, nada ocorreu. Alguns argumentam que o erro está no calendário gregoriano, atualmente adotado em quase todo o mundo, e que o ano 1000 ainda está por vir. Será?

O ano do demônio

O número 666 é carregado de simbolismos para os mais crentes. Alguns acreditam que ele possa ser uma “cifra diabólica”, representante do mal absoluto entre os numerais. Depois do “fim do mundo flopado” no ano 1000, restou para outro ano a expectativa pro fim: ele mesmo, o ano 1666.

Em Londres, essas superstições foram alimentadas pelo fato de que uma epidemia de peste havia dizimado, no ano anterior, um quinto da população. Mas, como sabemos, a humanidade não acabou ali, e o fim do mundo ficou, novamente, pra outro dia.

Bug do milênio

Com a virada do ano de 1999 para 2000, ninguém sabia ao certo o que poderia acontecer no mundo da tecnologia. Alguns especialistas afirmavam que um bug poderia tomar os computadores em todo o planeta, já que as máquinas poderiam ler finais numéricos de 00 como 1900, e não 2000.

Algumas pessoas, porém, interpretaram essa possibilidade como um possível impacto tecnológico de nível destruidor, como uma série de explosões nucleares, queda de aviões, destruição de infraestruturas e o fim da civilização humana. O bug do milênio realmente aconteceu, mas não foi tão assustador assim. E o apocalipse ficou para depois.

A Ruptura

Em 2011, Harold Camping, presidente da rede de rádios Family Radio Network, disse que o mundo acabaria em maio daquele ano com uma série de terremotos, o que ele chamava de “A Ruptura”. E muita gente acreditou na história.

A CNN mostrou algumas dessas pessoas, e o colunista John Avlon não perdeu a oportunidade de fazer uma piada sobre a teoria: “os Baby Boomers (geração nascida após a Segunda Guerra, até 1964) estão envelhecendo, enfrentando sua mortalidade, e acham que, quando eles acabarem, o mundo tem que acabar também”, disse Avlon.

Maio de 2011 chegou e, como é possível testemunhar, o mundo não acabou. Diante da previsão não concretizada, Harold Camping estimou uma nova data: outubro de 2011. Mais uma vez, o profeta decepcionou.

2012

Com base numa interpretação do calendário maia e das teorias propostas por alguns escritores da New Age, sobretudo o escritor Terence McKenna, muitos começaram a indicar que o apocalipse chegaria em 21 de dezembro de 2012.

O negócio ficou tão sério que até Hollywood decidiu lucrar em cima, com o blockbuster “2012”, do diretor alemão Roland Emmerich. A película foi lançada em 2009 e alcançou sucesso de público, chegando a uma receita de US$ 769 milhões.

Segundo a teoria apocalíptica, o mundo seria atingido por um planeta interestelar chamado Nibiru, ou Planeta X. Assim como McKenna, o numerólogo David Meade confirmou a previsão, baseada em versos e códigos numerológicos da bíblia. Novamente, eles estavam errados, mas valeu ver a baita publicidade para o filme de Emmerich.

Thiago Cândido[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais. Colunista no programa Agenda da Rede Minas de Televisão. Estagiário do BHAZ desde setembro de 2023.

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