Autoridades da Argentina investigam o caso de um recém-nascido que morreu segundos após o parto na cidade de Gualeguaychu, no Nordeste daquele país. A criança caiu de cabeça diante da equipe que realizava os procedimentos, na quinta-feira (12). Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Agora, uma investigação foi aberta para descobrir se os envolvidos foram negligentes e provocaram, de alguma forma, a morte do bebê.
De acordo com o The Sun, a mãe do pequeno Valentino, Stefania Mondragon, de 26 anos, relatou ter sido instruída, durante o parto, a empurrar o bebê o máximo que conseguisse. No entanto, o filho dela saiu rápido demais, antes que qualquer um pudesse segurá-lo, e caiu no chão.
Valentino foi transferido da Clínica Sanatorio Pronto para o Hospital San Roque, na cidade vizinha Paraná. Ele foi levado ao local em uma incubadora, mas não resistiu. Exames apontaram uma lesão na cabeça, compatível com a queda, como a causa da morte do recém-nascido.
O pai do garoto, Claudio Mondragon, de 29 anos, explica ter testemunhado o parto do filho e que ninguém segurou o bebê a tempo. Ele falou sobre o assunto em entrevista ao jornal local “El Dia”.
“Minha esposa estava em trabalho de parto e estava prestes a ter o bebê e eles pediram que ela empurrasse. Ela empurrou para que ele saísse. Ele saiu muito rápido e ninguém o agarrou, caindo ao chão. A parteira não teve tempo de pegá-lo e o obstetra não reagiu”, lamentou o homem. “A única coisa que eles fizeram foi levantá-lo do chão e colocá-lo em uma incubadora e levá-lo para outro hospital”, completou.
Investigação
Um promotor público da Argentina lidera a investigação que busca estabelecer se a equipe médica foi negligente ou não no caso de Valentino. Caso seja confirmado algum erro, as autoridades devem analisar a situação para que os envolvidos enfrentem acusações criminais.
