Jeanne Paollini e Kátyna Baía, brasileiras presas na Alemanha após terem suas malas trocadas por uma quadrilha que atua no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, serão soltas. As duas estão detidas há 37 dias por suspeita de tráfico de drogas após suas bagagens terem sido trocadas.
Após longa tentativa de liberação, o Ministério Público da Alemanha autorizou que as duas deixem a prisão, segundo a advogada de defesa delas, Chayane Kuss, em entrevista ao portal de notícias G1. A defensora diz que elas foram inocentadas e não precisam esperar nenhum trâmite processual.
“Não precisa de chancela do juiz. Elas serão soltas hoje. Na Alemanha funciona assim. A legislação permite que quando o Ministério Público arquiva o processo, que peça então que sejam liberadas”, diz Kuss.
Um representante do Consulado do Brasil em Frankfurt já está no centro de detenção provisória para liberação do casal. A liberação não depende de autorização judicial.
Relato feito pela personal trainer Kátyna dá conta que a cela em que elas eram mantidas tinha fezes nas paredes.
Além disso, elas teriam ficado sem um remédio para ansiedade usado num tratamento.
No ato da prisão, as duas ficaram acorrentadas tanto pelos pés quanto pelas mãos.
