A macrorregião Triângulo do Norte vai regredir para a onda vermelha do Plano Minas Consciente. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (17) pelo Comitê Extraordinário Covid-19, após uma piora dos indicadores. Por outro lado, a macrorregião Sudeste apresentou melhora nos índices da doença e poderá avançar para a onda amarela, se juntando à macrorregião do Vale do Aço.
Com a mudança, Minas Gerais tem 12 das 14 macrorregiões de saúde na onda vermelha e duas na amarela. Na média estadual, a taxa de incidência da doença cresceu 13% nos últimos 14 dias. Apesar de os dados monitorados pela Sala de Situação apontarem que a incidência da doença no estado continua alta, os óbitos e a espera por leitos não acompanham a mesma tendência.
Monitoramento mais rígido
Por apresentarem dados mais preocupantes, as macrorregiões Sul, Centro-Sul, Leste do Sul, Oeste e Nordeste, todas inseridas na onda vermelha, passam por análise ainda mais minuciosa dos indicadores “Incidência” e “Espera por Atendimento”. Esse monitoramento mais rígido tem o objetivo de identificar as tendências de piora na transmissão da doença e na ocupação de leitos e possíveis filas.
Para reforçar o enfrentamento à pandemia nessas localidades com situação mais crítica, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais tem realizado a transferência de pacientes, bem como o diagnóstico para que ocorra ampliação no número de leitos, monitoramento dos casos e envio de forças-tarefas para os municípios.
Com Agência Minas