A alta de casos de Covid-19 e de gripe em Minas Gerais fez com que o governo do estado aumentasse a disponibilidade de leitos em unidades em hospitais da Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais).
De acordo com o governo estadual, a circulação da variante ômicron e o aumento da notificação de casos de Influenza A vêm sobrecarregando as unidades de saúde na região metropolitana de Belo Horizonte.
As principais referências no atendimento aos casos de síndromes respiratórias são os hospitais Júlia Kubitschek (HJK) e Eduardo de Menezes (HEM), na capital mineira.
O HKJ, que até então oferecia dez leitos de terapia intensiva e 30 leitos de enfermaria para síndromes respiratórias, passou a oferecer mais dez leitos de enfermaria desde quinta-feira (6). Nesta sexta (7), o hospital recebe mais dez, totalizando 50 leitos de enfermaria.
Já o hospital Eduardo de Menezes está, neste momento, com 14 leitos de terapia intensiva e manterá a disponibilidade de 15 leitos de cuidados intermediários para os casos respiratórios. A unidade também oferece 35 leitos de enfermaria atualmente para esses pacientes.
Demanda infantil
Ainda segundo o Governo de Minas, no Complexo Hospitalar de Urgência, a maior demanda tem sido no Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII). O centro de saúde é referência para urgências pediátricas e tem absorvido os casos da capital.
Com os casos gripais ocorrendo fora da época habitual, o hospital está atendendo em capacidade máxima e se mobiliza para ampliar os atendimentos. Hoje, a unidade conta com 16 leitos de terapia intensiva pediátrica direcionados exclusivamente para esses casos.
Conforme a administração estadual, ainda estão previstos mais dez leitos de CTI (Centro de Terapia Intensiva) pediátrico para casos de síndromes respiratórias. A equipe da porta de entrada também está sendo reforçada, aumentando o número de plantonistas no atendimento às urgências.
A diretora assistencial da Fhemig, Lucineia Carvalhais, aponta que o HIJPII é uma unidade hospitalar direcionada para casos de média e alta complexidades e que prioriza os casos mais graves, o que reflete no tempo de espera dos outros pacientes.
Ainda no Complexo Hospitalar de Urgência, o Hospital João XXIII (HJXXIII) tem dez leitos de CTI Adulto para casos de síndromes respiratórias e Covid-19.
Diante do cenário mais crítico na última semana, Lucineia Carvalhais reforça que a população não deve se descuidar na prevenção: “precisamos manter o uso de máscaras, a higienização das mãos, evitar o compartilhamento de objetos e o contato com pessoas que estejam apresentando sintomas. Esses cuidados, aliados à vacinação, fazem com que os vírus circulem menos”.
Com Agência Minas