Minas vai recomendar fim da obrigatoriedade do uso de máscara em lugares fechados em maio

Secretário de Saúde de Minas
Informação foi divulgada pelo secretário de Saúde, Fábio Baccheretti (Asafe Alcântara/BHAZ)

O Governo de Minas vai recomendar que todos os municípios determinem o fim do uso obrigatório de máscaras em lugares fechados a partir do dia 1° de maio, caso a incidência de casos de Covid-19 continue em queda. A informação foi divulgada pelo secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, nesta sexta-feira (1°).

Enquanto isso, a SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) sugere que as cidades que aplicaram a segunda dose da vacina em pelo menos 80% da população, e a dose de reforço em pelo menos 70%, já acabem com a obrigatoriedade do uso da máscara.

Vale reforçar que a decisão é facultativa para cada município e as regras devem ser oficializadas pelas prefeituras. Baccheretti ainda lembra que há cidades que ainda não cumpriram os critérios recomendados e já desobrigaram o uso da máscara outras ainda não determinaram a liberação apesar dos bons índices de imunização.

A partir de 1° de maio, a recomendação vai valer para todos os municípios, independentemente do cumprimento ou não da meta. “Vamos desobrigar se a incidência de casos continuar caindo, mas com o apelo para a população buscar a vacinação”, completou o secretário.

Cenário positivo

Ainda conforme o secretário, esta sexta-feira marca o primeiro dia desde o início da pandemia em que não há nenhum paciente aguardando leito de terapia intensiva para tratar a Covid-19 em centros de saúde municipais ou estaduais.

“Isso confirma este momento de melhoria. Em março ano passado, chegamos a 800 pacientes aguardando em um dia. A vacinação faz seu efeito, os casos hoje são mais leves”, disse Fábio Baccheretti em entrevista coletiva concedida nesta manhã.

O secretário ainda fez um apelo para que a população não subestime a importância das doses de reforço, além de anunciar que o Governo de Minas vai liberar a quarta dose da vacina para idosos acima de 70 anos.

“Nunca se acompanhou tanto uma doença, é comum de qualquer vacina a imunidade se perder com o tempo. Não tem a ver com a vacina de Covid-19, mas é uma doença que vimos o estrago que faz. Por isso esse cuidado, com várias doses, não é porque a vacina é fraca”, disse.

Edição: Roberth Costa
Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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