Um crime bárbaro chocou a população de Santana do Paraíso, cidade na região do Rio Doce, em Minas Gerais, nesta quinta-feira (27). Um policial penal, agente de segurança que atua em presídios, matou a esposa e na sequência cometeu suicídio na própria casa do casal, localizada no bairro Industrial. O crime ocorreu na presença dos filhos dos dois, que chamaram a PM para atender a ocorrência.
As primeiras informações dão conta que o policial penal estava “bastante nervoso” no momento do crime. O filho que acionou a polícia disse que estava dormindo quando acordou ouvindo disparos de arma de fogo. O rapaz encontrou a mãe morta, assim como o pai dele. No imóvel moravam o casal e três filhos. Os vizinhos contaram que ouviram sete disparos de arma de fogo, mas não foram passadas mais informações.
A perícia da Polícia Civil foi ao local e constatou o homicídio seguido de suicídio. A ocorrência ainda está em andamento.
Onde conseguir ajuda?
O suicídio é considerado pelo Ministério da Saúde como um problema de saúde pública, complexo, multifacetado e de múltiplas determinações, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero.
O assunto é tão complexo que muitas pessoas evitam falar a respeito, o que nem sempre é a melhor decisão. Um problema dessa magnitude não pode ser negligenciado. Sabemos hoje que o suicídio pode ser prevenido.
- CVV (Centro de Valorização da Vida) – Ligação gratuita | sigiloso – 188;
- Centro de Atenção Psicossocial (CAPS);
- Centro de Referência em Saúde Mental (CERSAM) – busque o serviço mais próximo a sua casa;
- Apoio psicopedagógico da sua universidade.