A próxima semana será decisiva para o futuro do ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), pois acontecerá o julgamento do último recurso do tucano após ele ser condenado no chamado “Mensalão Mineiro”. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) marcou para terça-feira (22) a decisão sobre os embargos de declaração apresentado pela defesa do tucano.
Enquanto os advogados do ex-governador tentam convencer os magistrados, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) já manifestou o desejo de que os embargos sejam rejeitados. Além disso, foi solicitado pelo procurador Antônio de Pádova Júnior que o político seja preso após os recursos serem esgotados. Esse pedido foi enviado, ao Tribunal de Justiça, por Pádova, que é o procurador responsável pelo caso.
Azeredo foi condenado em segunda instância a 20 anos e um mês de prisão após ser acusado de ter montado um esquema irregular de campanha, quando visava à reeleição ao governo do Estado em 1998. No esquema dos desvios de recursos públicos estariam envolvidas a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig), a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge).
A defesa de Azeredo desejar a nulidade do processo e consequentemente a absolvição do político. “Queremos retomar esse processo para a primeira instância, para que Azeredo seja absolvido”, afirmou o advogado Castellar Guimarães Filho.