Polícia Civil prende grupo suspeito de distribuir sementes de ‘maconha gourmet’ pelo Brasil

maconha gourmet
A quadrilha também teria envolvimento com lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e crimes ambientais (PCMG/Divulgação)

Uma operação conjunta entre a Polícia Civil de Minas Gerais e do Distrito Federal desarticulou uma rede criminosa suspeita de distribuir sementes de “maconha gourmet” pelo país. A quadrilha também teria envolvimento com lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e crimes ambientais.

Cinco pessoas foram presas em flagrante em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, onde foram localizados quatro laboratórios de plantação de maconha com estufa. As equipes policiais apreenderam dois carros de luxo, uma motocicleta, armas de fogo e munições.

Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de prisão em diferentes Regiões Administrativas do Distrito Federal e oito mandados de busca e apreensão no DF e na cidade mineira.

Segundo a Polícia Civil, o grupo se especializou na produção de sementes de maconha de diferentes espécies, com distribuição para todo o país, contando, para isso, com plataformas de venda on-line e a utilização de redes sociais para a divulgação do empreendimento.

O mercado ilícito conduzido pelo grupo era responsável pela difusão de milhares de sementes de cannabis para diferentes estados do país, usando grandes estruturas de plantio de maconha para a extração de sementes, algumas com grande teor de THC.

As investigações indicam que os integrantes do grupo criminoso se transformaram em fornecedores de sementes para traficantes de drogas de todo o país, constituindo um banco de sementes. A operação criminosa envolvia a lavagem de dinheiro para ocultar a origem dos ganhos. Uma única semente tinha alto valor, sendo vendidas milhares mensalmente.

O empreendimento criminoso teve consequências também no meio ambiente, com a disseminação de espécies exóticas que podem comprometer o bioma e o agronegócio, além de desrespeitar regras legais que disciplinam a produção e distribuição de sementes.

Com PCMG

Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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