A bancada do partido Novo na Assembleia de Minas projeta economizar R$ 4,5 milhões por ano com cortes de benefícios e até mesmo assessores aos quais tem direito. Os três deputados eleitos já começaram a cumprir a promessa ao assinar documento, na terça-feira (22), solicitando o não recebimento de auxílio-moradia e verba de paletó – apenas com essa ação, o cálculo dos novatos é que até R$ 780 mil sejam economizados.
Os três parlamentares são Laura Serrano, Guilherme da Cunha e Bartô. Cada um tem direito a receber R$ 4,4 mil em auxílio-moradia, por mês, e R$ 25 mil, duas vezes no mandato, em ajuda de custo conhecida como auxílio paletó. Mas os cortes não param por aí, segundo promessa do trio.
Dos 23 assessores aos quais têm direitos, os parlamentares pretendem contratar apenas nove. “Cada deputado tem direito ao valor de aproximadamente R$ 105 mil para pagar salários dos 23 assessores. Mas, se nós reduzirmos o número de funcionários, vamos gastar menos esse dinheiro”, afirma o deputado eleito Guilherme da Cunha ao BHAZ.
“Além disso, a ALMG paga auxílios como vale alimentação, estudo etc para os servidores. Se tivermos um número menor de pessoas, isso também impacta nas contas”, complementa. Além disso, o plano é que a verba indenizatória seja economizada.
assinou um documento na terça-feira (22) solicitando o não recebimento de benefícios como o auxílio-moradia e a verba de paletó. Juntos, os três deputados esperam economizar até R$ 780 mil dos cofres públicos durante o mandato. “Atualmente o valor da verba indenizatória é de até R$ 27 mil e, nós três, pretendemos reduzir ao máximo o uso deste dinheiro, trazendo economia para o Estado”, diz.
O pedido dos deputados ainda será avaliado pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
