A primeira-dama Michelle Bolsonaro negou que o presidente tenha sido atendido no Hospital das Forças Armadas, como foi noticiado pelo Estadão nesta sexta-feira (18). Ela chamou de “mentira” a informação de que Jair Bolsonaro (PL) teria dado entrada na instituição com dores abdominais.
De acordo com a reportagem do Estadão, o mandatário foi levado ao hospital na noite dessa quinta-feira (17), passou por exames e recebeu medicação. O ex-ministro da Defesa e da Casa Civil Walter Braga Netto ainda disse ao jornal que Bolsonaro já foi liberado e está no Palácio da Alvorada.
Ainda conforme a publicação, o presidente recebeu o diagnóstico de uma nova hérnia no local onde ele foi atingido pela facada em Juiz de Fora, em 2018. Desde então, ele já passou por seis cirurgias na região.
Michelle Bolsonaro nega
Michelle Bolsonaro foi ao Instagram negar a informação de que o marido teria ido ao hospital. Ela republicou uma notícia do portal Pleno News e questionou: “de quando mesmo essa matéria?”. A primeira-dama acusou o site de “entrar na pilha” de outros “jornalecos”.
A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) também afirmou que a informação é falsa. “O presidente está bem. O resto é mentira ou fake news, como gostam de chamar”, publicou no Twitter, junto de um vídeo em que Braga Netto afirma que Bolsonaro está bem.
Erisipela
O estado de saúde de Bolsonaro é assunto nos últimos dias. Além do histórico de complicações na região abdominal, provocadas pelo atentado de 2018, o presidente também estaria sofrendo com uma ferida na perna agravada por erisipela.
O vice-presidente e senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos) disse ao jornal O Globo, na quarta-feira (16), que o “sumiço” de Bolsonaro da agenda presidencial é decorrente da inflamação na pele, causada por infecção bacteriana.
“É questão de saúde. Está com uma ferida na perna, uma erisipela. Não pode vestir calça, como é que ele vai vir para cá de bermuda?”, disse Mourão.
O presidente fez poucas aparições públicas e declarações desde que perdeu para Lula (PT) nas eleições presidenciais. Ele só fez o primeiro pronunciamento dois dias depois do resultado.
