Há quase uma semana, o humorista Marcelo Adnet polemizou ao estrelar, na Globo, uma paródia do seriado Chaves com uma crítica ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). Nas imagens, que fizeram parte do Tá No Ar, a TV na TV, o comediante deu vida ao “capitão”, um personagem militar que torna-se dono da Vila e tem trejeitos muito semelhantes aos de Bolsonaro. Nesta terça-feira (22), o Grupo Chesperito, dono dos direitos autorais da produção, ao lado da Televisa, emitiu um comunicado surpreendente a respeito do episódio.
Em “A Vila Militar do Chaves”, o protagonista Chaves inicia o programa com preocupação, dizendo que o capitão, o novo dono da Vila, está vindo. Chiquinha também se desespera: “Ele não!”. Com a língua presa, Adnet aparece imitando Bolsonaro e cobra os 14 meses de aluguéis que Seu Barriga está devendo. Quando o pai de Chiquinha explica que está sem emprego e não tem como pagar, Adnet exclama: “Desempregado? VA-GA-BUN-DO!”. Após isso, manda prendê-lo.
Chiquinha começa a chorar, mas Adnet perdoa a garota, pois diz que nasceu de uma “fraquejada”. O capitão manda Chaves e Chiquinha para casa, quando o garoto diz que mora em um barril, Adnet também o chama de “vagabundo” e afirma que ele já tem idade para trabalhar, que acabou a mamata do “bolsa-barril”.
Dona Florinda aparece no pátio perguntando qual o motivo da gritaria. Adnet debocha e diz que a família dela é “desajustada”, que ela usa roupa azul e por isso que Quico é “efeminado”. Quando Girafalles chega e diz que é professor, Adnet também o chama de “vagabundo”, dizendo que ele ensina “ideologia de gênero, kit gay, darwinismo”.
Antes de se despedir, o personagem pergunta por seu motorista, que foi emprestado pelo filho. E encerra o programa. O vídeo deu o que falar nas redes sociais e levou a palavra “vagabundo” ao assuntos mais comentados do Twitter. Mas, ao que parece, o Grupo Chesperito e a Televisa não curtiram muito a ideia. Veja o comunicado abaixo!
