A partir de 17h51 desta quinta-feira (20), a estação do ano no Hemisfério Sul será o inverno. Esta transição, que ocorre do outono para o inverno, é caracterizada por um fenômeno específico que transforma esta noite na mais longa do ano.
O solstício é o fenômeno que remete ao significado da expressão “Sol parado” em latim. Isso porque, ao ser observado a olho nu, o astro parece concluir sua trajetória quando atinge tal ponto.
De acordo com o astrônomo e diretor do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Thiago Gonçalves, ele ocorre duas vezes ao ano – em junho e em dezembro.
“Após seis meses, a gente pode imaginar que a Terra está do outro lado do Sol e, com essa inclinação, é o outro lado que estará virado para o Sol”, explica.
Este é o momento em que o Hemisfério Sul recebe menos incidência solar. Por isso, esta quinta (20) será a noite mais longa do ano.
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Equinócio
Ainda segundo o astrônomo, conforme o planeta e o Sol vão se aproximando novamente, a duração das noites vai diminuindo até que as trajetórias atinjam o ponto mais próximo da Terra.
Neste momento, dia e noite têm exatamente a mesma duração e os dois hemisférios são igualmente iluminados. Esse fenômeno é chamado de equinócio e também ocorre duas vezes ao ano.
“Se você viajasse do Rio Grande do Sul ao Amapá, por exemplo, você estaria se aproximando cada vez mais da parte da Terra que, neste solstício, está mais diretamente iluminada”.
A duração do ciclo completo até o próximo solstício de inverno acontece em 365 dias, 48 minutos e 46 segundos. Por causa dos minutos e segundos a mais, o calendário precisa ser ajustado a cada quatro anos, quando o ano bissexto soma 366 dias.
Com Agência Brasil
