O centenário de Judy Garland, atriz e estrela de Hollywood, será celebrado com uma mostra no Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, em BH. Entre os dias 26 de agosto e 1° de setembro, a programação vai exibir as principais obras da artista da Era de Ouro do cinema hollywoodiano.
Judy Garland foi um ícone dos filmes de Hollywood entre as decadas de 1930 e 1940, e completaria 100 anos em 2022. A atriz deixou um importante legado para o cinema, além de ter tido uma trajetória artística e pessoal marcante, cheia de altos e baixos, o que a transformou em uma figura memorável e polêmica.
Para celebrar o centenário da artista, a Fundação Clóvis Salgado vai exibir um recorte de filmes de várias fases de Judy. A programação será presencial e totalmente gratuita, com retirada de ingressos na bilheteria do Cine Humberto Mauro, no Centro de BH, 1h antes de cada exibição.
Programação da mostra de Judy Garland
Estão na programação filmes como O Mágico de Oz (1939), Idílio em Dó-Ré-Mi (1942), Lilly, A Teimosa (1943), Agora Seremos Felizes (1944), O Ponteiro da Saudade (1945), Desfile de Páscoa (1948), Nasce uma Estrela (1954), Julgamento em Nuremberg (1961) e Minha Esperança é Você (1963). Confira as sinopses e programação completa neste link.
Além da mostra, haverá um encontro do programa “História Permanente do Cinema”, com sessão de O Ponteiro da Saudade comentada por Vítor Miranda, na terça-feira (30), às 17h. As exibições das obras “Idílio em Dó-R-é-Mi” e “O Ponteiro da Saudade” ficarão disponíveis on-line, de forma gratuita, durante o período da mostra (acesse aqui).
Sobre Judy Garland
Judy Garland iniciou a carreira durante a infância, e não demorou para atingir o patamar de celebridade unânime na indústria do cinema. Marcada pelo carisma, a atriz assinou um contrato com a MGM (Metro-Goldwyn-Mayer) aos 13 anos. A produtora era considerada uma das maiores do audiovisual à época.
A partir disso, a artista interpretou célebres personagens que ficaram marcados na memória dos amantes de cinema. Os filmes performados por Judy atingiram recordes de bilheteria e foram aclamados pela crítica e pelo público, alcançando um estágio extremo de sucesso e credibilidade.
A atriz interpretou papéis carismáticos e notórios, e transitou por musicais efervescentes, filmes de gênero e até pelo cinema independente. Seus personagens desempenharam uma função de esperança ao espectador, propiciando forte identificação no público.
Vícios e morte de Judy Garland
Por trás do glamour e do carisma da vida de atriz, a vida pessoal de Judy Garland era bem diferente da narrativa de seus personagens. A artista sofreu fortes abusos e opressões no meio cinematográfico, que despontava à época em Hollywood, e isso impactou fortemente a trajetória dela.
A artista teve que conviver, desde a infância, com a pressão das grandes empresas e da família, o que incluía regras para controlar sua estética e comportamento. No decorrer da carreira da atriz, o vício em medicamentos e o alcoolismo tornaram-se presentes, e isso teve como consequência reabilitações e tentativas de suicídio.
Judy Garland faleceu em 1969, aos 47 anos de idade, por conta de uma overdose acidental. Milhares de fãs participaram do enterro da atriz em Nova York, celebrando e prestando homenagem a ela que foi um dos maiores símbolos do cinema.
