A PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) deve apresentar ao governo federal, nos próximos dias, o pré-projeto que apresenta os planos para a ocupação da área do Aeroporto Carlos Prates, que foi desativado em abril. O objetivo é construir escolas, praças, ciclovias, centros de saúde e outros equipamentos no terreno.
De acordo com a administração municipal, o pré-projeto inclui as demandas que foram apresentadas em várias reuniões de escuta com a população da região.
Na proposta, ainda segundo a PBH, está prevista a construção de uma Emei (Escola Municipal de Educação Infantil), uma Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental), uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), um centro de Saúde, um parque, praças, ciclovias, um centro esportivo, e também espaços destinados a moradias e ao comércio, entre outros equipamentos públicos.
Nos próximos dias, o município deve apresentar esse pré-projeto urbanístico à Secretaria de Patrimônio da União, do governo Lula (PT), para análise.
“Paralelamente, estamos trabalhando nos trâmites para finalizarmos a desocupação do terreno e providenciarmos a transferência definitiva do imóvel para o município, visto que apenas depois da transferência definitiva da área e aprovação do projeto de urbanização será possível iniciarmos as obras no local”, explica a prefeitura.
Desativação
O Aeroporto Carlos Prates, na região Noroeste de Belo Horizonte, interrompeu suas operações oficialmente no dia 1° de abril. A gestão ficou com a PBH, provisoriamente, três semanas após um acidente que matou um piloto e deixou a filha dele em estado grave.
Nos dias que antecederam o fim das operações do Aeroporto Carlos Prates, pilotos e proprietários de aviões se desdobraram para encontrar destinos para as 120 aeronaves que ficavam nos hangares em BH.
A desativação do Aeroporto Carlos Prates havia sido confirmada pelo prefeito Fuad Noman (PSD) após tratativas com o governo federal, que até então era responsável pelo espaço.