Atraso e superlotação lideram reclamações dos usuários de ônibus em BH, segundo a prefeitura

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O atraso no quadro de horários e a superlotação dos ônibus representam 50% das reclamações reportadas pelos usuários no WhatsApp da Sumob (Moisés Teodoro/BHAZ)

O descumprimento do quadro de horários e a superlotação dos ônibus representam metade das reclamações reportadas pelos usuários no WhatsApp da Sumob (Superintendência de Mobilidade do Município de BH).

O levantamento foi apresentado nesta terça-feira (23) pela PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) em reunião que abordou o primeiro mês do funcionamento do transporte público após o fornecimento do subsídio de R$ 237,5 milhões às concessionárias.

Com a ferramenta, os moradores da capital podem fazer reclamações em tempo real sobre o serviço, por meio do número (31) 98472-5715. A iniciativa faz parte dos 17 itens que compõem o acordo entre PBH, a CMBH (Câmara Municipal de Belo Horizonte) e empresários do setor de transportes.

De acordo com o Executivo, 30% das queixas dizem respeito ao atraso nos ônibus e 20% à superlotação nos veículos. Cerca 8% das reclamações são sobre motoristas que passam do ponto de embarque ou desembarque e 5% sobre o estado de conservação dos ônibus.

“Temos que verificar se aquele descumprimento de horário foi relacionado a não realização daquela viagem ou se foi um atraso. Se foi um atraso, há um limite que é aceito contratualmente. Não é o ideal e nós temos que buscar entender o que pode ser feito em relação a isso”, disse o superintendente de mobilidade de Belo Horizonte, André Dantas.

Reclamações em tempo real

Pelo WhatsApp, o usuário pode registrar a queixa, informando o número da linha; o número do veículo; o dia e horário do acontecido e um breve relato do episódio. Depois disso, os relatórios poderão ser acompanhados pelo site da Sumob.

De acordo com o vereador Gabriel Azevedo (sem partido), o conjunto das reclamações deve formar um “mapa quente” dos problemas em tempo real. O objetivo também é consolidar informações mensais para embasar a tomada de decisões para implantação de melhorias no transporte público (veja aqui).

Por fim, o recebimento das reclamações pode mostrar se o aumento de linhas de ônibus após o subsídio concedido pela PBH e pela CMBH é real e suficiente para melhorar a qualidade do serviço.

Edição: Roberth Costa
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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