Criança que morreu afogada em Juatuba pode ter caído ao pegar frutas em árvore

Dudu - Juatuba
Corpo de Dudu foi encontrado boiando em lagoa (Arquivo pessoal + CBMMG/Divulgação)

A criança, de 2 anos, que morreu afogada em Juatuba pode ter caído de uma árvore após colher frutas em um pomar próximo de sua residência. O desaparecimento e morte de Eduardo Ferreira de Oliveira, o Dudu, comoveu a todos.

O delegado Diego Nolasco, responsável pelas investigações, informou que o laudo com a causa da morte de Dudu descarta qualquer tipo de crime.

“Exames feitos junto ao IML (Instituto Médico Legal) apontam morte por asfixia por meio líquido. Não foram encontrados sinais de violência, apenas alguns edemas na cabeça, mas nada que possa ter causado a morte”, explicou Nolasco.

+ Corpo de criança desaparecida em Juatuba é encontrado boiando em lagoa

Relembre a história

Na época do desaparecimento, as irmãs de Dudu disseram que haviam ido com ele até o centro de Juatuba e retornaram para a casa. A versão foi confirmadas durante as investigações.

“Inicialmente, averiguamos se a criança havia chegado, ou não, ao bairro. Fizemos buscas por câmeras de segurança e descobrimos o trajeto feito por ele. A criança esteve no centro com as irmãs e depois voltou. As informações levantadas batem com as delas [irmãs]”, ponderou o delegado.

Menino desaparecido juatuba
Dudu tinha apenas dois anos (Arquivo pessoal + IMAGEM ILUSTRATIVA/Corpo de Bombeiros)

Queda de árvore

Após dois dos desaparecimento, o corpo de Dudu foi encontrado boiando por moradores em uma lagoa.

“Próximo da lagoa tem uma série de árvores frutíferas. O parapeito próximo das águas estava sujo de barro, por conta das fortes chuvas. Talvez, ele tenha tentado pegar algum fruto, escorregou e caiu no lago”, contou Nolasco.

Dudu era uma criança muito esperta, conforme familiares contaram ao BHAZ à época do desaparecimento. A agilidade de Dudu foi observada durante os trabalhos da polícia.

“Ele tinha atuações típicas de criança. As imagens da câmera do ônibus mostram ele andando pelo coletivo de lá pra cá”, detalhou o delegado.

As investigações continuam e dentro de um mês os trabalhos devem ser concluídos.

Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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