O custo de vida em Belo Horizonte continua crescendo, conforme aponta pesquisa feita pelo Ipead (Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG). Os levantamentos feitos no mês de julho revelam que o “vilão” da vez foi o preço das refeições, que subiu 4,40%.
Segundo o instituto, viver na capital ficou 0,54% mais caro no último mês. Esse valor é medido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e pelo IPCR (Índice de Preços ao Consumidor Restrito).
Além do valor das refeições, o preço da alimentação em restaurantes de BH também registrou uma alta significativa (+ 3,83%). Ficaram mais caros, ainda, os alimentos de elaboração primária (+ 2,70%) e as bebidas em bares (+ 1,31%).
Por outro lado, alguns itens apresentaram queda expressiva no último mês. Estão mais baratos em BH os alimentos in natura (- 2,82%), produtos de saúde e cuidados pessoais (- 2,68%) e de vestuário (- 2,67%).
Cesta básica mais cara
A alta também afetou bastante o custo da cesta básica, que havia caído em junho. Os itens apresentaram crescimento de 2.66% em julho e a cesta agora custa R$ 568,27 em Belo Horizonte.
Os principais responsáveis por essa alta foram o tomate santa cruz (26,13%), a peça de carne chã de dentro (2,43%) e o leite pasteurizado (8,15%). Ainda segundo o Ipead, a cesta básica apresenta uma alta variação acumulada de 23,06% nos últimos 12 meses.
Os estudos completos podem ser consultados no site do Ipead.