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Tivesse um ataque minimamente competente o Cruzeiro não teria passado todo aperto que passou

03/12/2023 às 21h38 - Atualizado em 03/12/2023 às 22h03
Muita reza no vestiário do Engenhão, para agradecer a permanência na Série A em 2024 (Foto: twitter/Cruzeiro)

Jogo de dar calo nas vistas no Engenhão, no empate sem gols entre Botafogo e Cruzeiro. Incrível como o time carioca, que liderou o campeonato por 33 rodadas (das 38) despencou e atualmente é uma pálida caricatura da equipe comandada pelo português Luis Castro no primeiro turno. Ele foi ganhar a vida no Al-Nassr, da Arábia Saudita, e o “patrício” escolhido pelo clube para substituí-lo, pôs tudo a perder. Um descontrolado chamado Bruno Lage.


Tivesse um ataque minimamente competente o Cruzeiro não teria passado todo aperto que passou no campeonato. Até o meio vai bem, oportunidades são criadas, mas quando chega a hora de colocar a bola pra dentro, nada. Hoje isso se repetiu contra o Botafogo. Bolas nos pés de Matheus Pereira e Arthur Borges, em plenas condições de marcar e eles desperdiçaram.


Além de contratações ruins o Cruzeiro cometeu o maior erro, que foi demitir o técnico Pepa. O time fazia campanha satisfatória, lutando na parte do meio da tabela. Mandaram o português embora e quebraram a cara com o Zé Ricardo. Recorreram ao experiente Paulo Autuori para evitar o pior.
Os homens fortes do Ronaldo no comando do futebol do Cruzeiro são ruins de serviço. Não havendo mudanças, a tendência é que 2024 seja outro ano complicado.


Com 46 pontos, quarta-feira encerra a temporada, livre do rebaixamento, contra o Palmeiras que poderá confirmar o título, no Mineirão, 21h30.
Goiás, Coritiba e América já estão rebaixados. Os “concorrentes” à última vaga jogarão em casa, também na quarta, 21h30: o Bahia recebe o Atlético, que ainda tem chances matemáticas de ser campeão; Vasco x Bragantino no São Januário e Santos x Fortaleza na Vila Belmiro. Se todos perderem, o Bahia cai.

Chico Maia

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