Brasileiras que tiveram malas trocadas na Alemanha deixam a prisão e encontram familiares

brasileiras malas trocadas
Brasileiras Jeanne Paollinni e Kátyna Baía foram soltas após terem malas trocadas (Reprodução / Instagram @LorenaBaia)

Jeanne Paollini e Kátyna Baía, brasileiras presas na Alemanha após terem malas trocadas por bagagens com droga deixaram a prisão nessa terça-feira e se disseram “muito fortes” e agradecidas por toda “generosidade e orações” enviadas do Brasil.

As duas brasileiras foram para a Europa passar 20 dias de férias, mas acabaram ficando quase 40 após serem presas pela polícia alemã por tráfico de drogas. Isso porque no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, os responsáveis pela manipulação de bagagens trocaram as malas delas por uma bagagem que continha 40 quilos de cocaína.

Ao deixar a prisão, as duas foram recebidas por familiares, entre as quais a mãe de Jeanne, que viajou à Alemanha para se encontrar com a filha e a nora quando as duas deixassem a prisão e, por sorte, o reencontro se deu no mesmo dia do desembarque. “Me perdoa, mãe”, diz Jeanne, presa injustamente, em vídeo publicado pela TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo. A mãe não titubeia em dizer que a filha não precisava pedir perdão por um erro de terceiros.

Aliviadas após saída da prisão

Aliviadas após os mais de 30 dias em cárcere, Jeanne e Kátyna foram abrigadas inicialmente na casa do cônsul brasileiro em Frankfurt. “Estamos muito fortes para contar tudo que passamos aqui”, disse uma delas em uma ligação para uma amiga no Brasil momentos depois da soltura.

E agradeceram aos brasileiros que torceram de alguma forma por sua soltura. “Vocês foram generosos com a gente. Muita gratidão por toda generosidade, orações… Essa energia chegou até a gente. Ficamos firmes aqui”, disseram as duas no vídeo obtido pela Record TV.

O pesadelo das malas trocadas das brasileiras teve início em 5 de março. As duas embarcaram de Goiânia para a Alemanha, mas fizeram uma escala em São Paulo, onde as malas foram trocadas por integrantes de uma quadrilha de tráfico de drogas com atuação no maior aeroporto do Brasil, o de Guarulhos. Ao chegarem ao destino europeu, as duas foram presas e levadas para uma cadeia onde permaneceram desde então.

Jeanne e Kátyna disseram que no ato da prisão foram algemadas nos pés e nas mãos e não compreenderam bem a situação. Na cadeia, encontraram a cela com fezes nas paredes, cena aterrorizante.

SIGA O BHAZ NO INSTAGRAM!

O BHAZ está com uma conta nova no Instagram.

Vem seguir a gente e saber tudo o que rola em BH!