Caminhoneiro é encontrado seis dias após desaparecer em Minas Gerais

caminhoneiro desaparecido
Efrem desapareceu após realizar uma entrega de produtos químicos numa fazenda em Minas Gerais (Reprodução/Redes sociais)

Familiares do caminhoneiro Efrem Fulgêncio, que estava desaparecido desde a última quinta-feira (24), já respiram mais aliviados. O idoso de 80 anos foi encontrado hoje (30) em Brasilândia de Minas, mesma cidade em que foi realizar uma entrega em uma fazenda antes de desaparecer.

A família de Efrem divulgou nota em que explica que ele foi localizado “bem, vivo e em segurança”. Segundo os parentes, o caminhão dirigido pelo homem atolou em um banco de areia em uma área de difícil acesso.

O idoso teria ficado sem comer por alguns dias, até que recebeu ajuda de uma família que vive nas proximidades do local em que o caminhão atolou.

Efrem foi socorrido por uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e está tomando soro. Na mensagem nas redes sociais, os familiares agradeceram a mobilização que se formou em busca de informações sobre o paradeiro do idoso.

Ômega 3

Nessa quinta-feira (31), a família usou as redes sociais para atualizar a informações sobre idoso. Segundo a publicação, ele está bem e contou alguns detalhes sobre como se virou para sobreviver quase uma semana sozinho (veja detalhes aqui).

“Foi encontrado perdido na fazenda Minas Ligas, atolado na areia, seis dias sem comer. Estava tomando água do brejo e 10 capsulas por dia de Ômega 3. Segundo ele, o remédio tirava a fome dele”, escreveu a filha dele, Cintia Fulgêncio.

Pessoas desaparecidas: o que fazer?

Se você está sem notícias de alguém do seu convívio, é possível registrar o desaparecimento na Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, da Polícia Civil de Minas Gerais. Por lá, é necessário apresentar uma foto e documentação do ausente, caso existente, para início da busca.

Para comunicar o desaparecimento de alguém não é preciso esperar 24 horas. A orientação é procurar a delegacia de Polícia mais próxima e registrar um boletim de ocorrência assim que a ausência incomum da pessoa for percebida. Por exemplo, se a pessoa costuma chegar em um determinado horário e não apareceu e nem avisou sobre atraso, o boletim de ocorrência pode ser registrado.

Caso o desaparecido seja menor de idade, é necessária a apresentação da cópia da certidão de nascimento. No entanto, a ausência do documento não impede o registro e a busca.

Denúncias de desaparecimento também podem ser feitas por meio da Delegacia Virtual do Governo de Minas, disponível para computadores e celulares. Para realizar a ocorrência, é necessário que o desaparecimento tenha ocorrido em um prazo de até 30 dias.

Registros desta natureza também podem ser feitos por meio do aplicativo Sinesp Cidadão, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Por lá, basta selecionar a opção “desaparecidos” e filtrar consulta por faixa etária, região, período de desaparecimento e nome do desaparecido clicando no ícone superior direito representado por três pontos e selecionar o “filtrar”.

Em caso de informações sobre uma pessoa que está sendo procurada pela família, basta entrar em contato com o número 0800-2828-197.

Arreda pra Cá

O podcast do BHAZ recebe, nesta semana, dois dos criadores da produtora que deixou Minas Gerais um passo mais perto do Oscar: a Filmes de Plástico. Com o filme “Marte Um”, eles foram selecionados para representar o Brasil na última edição da premiação nos EUA e seguem colecionando troféus pelo trabalho.

No Arreda pra Cá, Gabriel Martins e André Novais Oliveira contaram tudo sobre a história da produtora, que surgiu em Contagem, os bastidores do filme e os próximos planos.

O esquema é simples, do jeitinho que a gente gosta: um sofá, um cantinho aconchegante e a conversa rolando solta. Os apresentadores Giovanna Fávero e Asafe Alcântara recebem, a cada semana, um convidado pra contar tudo sobre negócios, marcas e personalidades que marcaram a história de Minas Gerais e fazem a gente se orgulhar de ser de BH.

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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