Chacina de Unaí: Justiça determina prisão imediata dos irmãos Mânica

prisão irmãos mânica
Justiça determina prisão dos irmãos Mânica (Reprodução/Agência Brasil)

A Justiça Federal determinou a prisão imediata dos mandantes da Chacina de Unaí, Norberto e Anterio Mânica. A decisão do TRF-6, a pedido do Ministério Público (MP), se dá após autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para início do cumprimento provisório da pena de prisão de Norberto e outros dois condenados. 

Em 2004, três auditores fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho foram assassinados enquanto exerciam fiscalização em área rural do município de Unaí, na região Noroeste de Minas.

Em setembro do ano passado, a 5ª Turma do STF reduziu a pena do proprietário rural Norberto Mânica, acusado de ser o mandante do crime, em 56 anos e três meses de reclusão. Inicialmente, a pena era de 96 anos e chegou a ser reduzida em 2018 para 58.

Já os réus José Alberto de Castro e Hugo Alves Pimenta, denunciados por contratarem os pistoleiros que executaram os disparos contra os servidores, o colegiado fixou a pena em 41 anos e três meses e em 27 anos de reclusão, respectivamente. Eles também tiveram a pena reduzida no ano passado.

A decisão do colegiado ocorreu em renovação parcial de julgamento determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em setembro do ano passado, além de redefinir as penas, a 5ª Turma havia rejeitado o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para início da execução da prisão.

Trabalhadores resgatados em fazenda da ‘Chacina de Unaí’

Nos últimos dias, uma operação do Ministério Público do Trabalho resgatou 84 trabalhadores em condições análogas à escravidão em uma fazenda de água Fria de Goiás, no interior de Goiás. A propriedade é gerenciada por Marcos Rogério Boschini, sócio e genro de Antério Mânica, condenado como um dos mandantes da Chacina de Unaí.

De acordo com os agentes da equipe de fiscalização, os empregados foram encontrados em um alojamento superlotado com mofo e forte odor. Em um espaço que comportaria no máximo 30 pessoas, estavam os 84 trabalhadores que foram resgatados. As informações são da coluna de Leonardo Sakamoto, do UOL.

Além disso, não havia sanitários nem água potável no local. Os trabalhadores também relataram que não tinham direito a descanso semanal e que a fossa do alojamento transbordava, espalhando mau cheiro.

“A condição descrita implica em graves riscos de adoecimento em razão da possibilidade de contaminação por organismos patogênicos”, informa o auto de infração.

Segundo informações do Ministério Público do Trabalho, a ação foi a segunda maior em número de trabalhadores da Resgate 3, uma megaoperação que resgatou 532 pessoas em 22 estados e no Distrito Federal durante o mês de agosto.

Arreda pra Cá

Nesta semana, o podcast do BHAZ desvenda tudo sobre um dos rolês queridinhos dos belo-horizontinos: o Mercado Novo. Quem passa pelo nosso sofá é Rafael Quick, primeiro empreendedor a ocupar o agora disputado segundo andar do mercado e precursor do movimento que mudou radicalmente os ares do espaço no baixo Centro de BH e a cena cultural da capital mineira.

Completando cinco anos da reocupação do Mercado Novo, Quick contou tudo sobre como foi chegar ao espaço, como os primeiros empreendedores deste novo movimento se esforçaram para não “expulsar” quem já trabalhava ali e até quem eles não queriam que ocupasse os corredores do Mercado Novo.

O papo também passou pela Cervejaria Viela, pelo Juramento 202, pelo Forno da Saudade e pela mais recente Casa Alvorada, espaços que atraem milhares de pessoas e que, além da proposta similar, têm outra coisa em comum: são todos empreendimentos de Rafae

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