O Presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Deputado Agostinho Patrus (PSD) anunciou hoje (10), que pretende concorrer a uma vaga como Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.
Patrus, que antes era cotado para candidato a vice-governador na chapa de Alexandre Kalil, abriu mão da vaga para acomodar o Deputado André Quintão (PT). A concessão teve o objetivo de viabilizar a aliança entre Kalil e Lula em Minas Gerais, vista como essencial para alavancar o nome do ex-prefeito de BH no interior do estado.
A possibilidade da candidatura de Agostinho Patrus à vaga aberta pela aposentadoria do Conselheiro Sebastião Helvécio começou a ser cogitada após a desistência de Patrus de concorrer ao cargo de vice-governador nas eleições deste ano.
Anteriormente, outros deputados haviam se colocado na disputa pela vaga. Alencar da Silveira Jr. (PDT), Sávio Souza Cruz (MDB), Celise Laviola (CIDADANIA) e Duarte Bechir (PSD) chegaram a ser cotados para ocupar o posto, em discussão que se arrasta nos bastidores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais desde o ano passado.
O que faz o TCE-MG?
Cabe ao TCE-MG, órgão auxiliar da Assembleia Legislativa, julgar as contas e fiscalizar os contratos do governo estadual, das prefeituras e das estatais mineiras.
O órgão é composto por sete conselheiros. A Assembleia escolhe quatro deles e o Governador do Estado os outros três, com a aprovação dos deputados estaduais.
Cada um dos conselheiros, cujos cargos são vitalícios, recebem hoje vencimentos de R$ 35.462,22.