Um levantamento divulgado nesta segunda-feira (16) pelo instituto Paraná Pesquisas coloca o atual governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), na liderança para a reeleição nas eleições de 2022. Atrás dele vem Alexandre Kalil (PSD), ex-prefeito de Belo Horizonte.
A pesquisa foi feita entre os dias 8 e 13 de maio, por meio de entrevistas presenciais com eleitores de 16 anos ou mais, em 78 municípios mineiros. A margem de erro é de 2,4%. O levantamento também considera intenções de voto para o Senado.
De acordo com a pesquisa, 46,8% dos eleitores consultados pretendem votar em Romeu Zema para governador, enquanto Kalil tem 26,8% das intenções. Aqueles que disseram que votariam em branco, anulariam o voto ou não votariam em nenhum candidato somam 10,9%, e 7,3% disseram não saber ou não responderam.
Atrás das três opções estão o senador Carlos Viana (PL), com 5,4% das intenções, e o deputado federal Marcos Pestana (PSDB), com 1,7%. Com menos de 1% das intenções de voto estão Renata Regina (PCB) , 0,6%, Miguel Corrêa (PDT), 0,3%, e Lorene Figueiredo (PSOL), 0,2%.
O levantamento completo, que pode ser conferido aqui, também conta com diferentes cenários: um sem Marcus Pestana; um somente com Zema, Kalil e Viana; e um considerando apoios de pré-candidatos à presidência da República aos pré-candidatos ao governo estadual.
Alianças
Assim como vêm mostrando outras pesquisas eleitorais divulgadas recentemente, a campanha de Kalil ao Governo de Minas pode ficar mais forte caso ele seja oficialmente apoiado pelo ex-presidente Lula (PT), pré-candidato à presidência.
De acordo com o levantamento da Paraná Pesquisas, caso o cenário se concretize, 34,6% dos eleitores pretendem votar no ex-prefeito de BH. E nesse cenário, Zema fica para trás mesmo com o apoio de Luiz Felipe d’Avila (Novo), com 33,1% das intenções de voto.
Ainda no mesmo cenário, 11,7% afirmaram votar no senador Carlos Viana caso o atual presidente Jair Bolsonaro o apoie na candidatura. Outros 12,5% disseram que votariam em branco, anulariam o voto ou não votariam em nenhum candidato, e 8% disseram não saber ou não responderam.
