Caso Marília Mendonça: Policiais civis são investigados por vazamento de autópsia da cantora

marília mendonça
Laudo pericial vazou em abril e, desde então, corregedoria da corporação investiga o caso (Reprodução/Instagram)

Dois agentes da Polícia Civil de Minas Gerais são investigados por suspeita de vazamento da autóspsia de Marília Mendonça. Segundo informações do g1, trata-se de um inspetor da Delegacia das Mulheres de Santa Luzia, na Grande BH, e uma servidora do setor de toxicologia do IML (Instituto Médico Legal) da capital mineira.

Desde abril, a corporação investiga o vazamento das imagens da cantora, que morreu em um acidente de avião em 2021. Houve, inclusive, registros de pessoas compartilhando e até mesmo vendendo as fotos pelas redes sociais.

De acordo com fonte ouvida pelo g1, o inspetor foi preso em flagrante, mas já estaria em liberdade. O inquérito, que investiga a autoria e a responsabilização do crime, tramita na Corregedoria-Legal da Polícia Civil.

O que diz a Polícia Civil?

O vazamento das fotos de Marília Mendonça teria ocorrido no sistema da corporação em Minas. Os servidores responsáveis podem ser punidos com afastamento do cargo e demissão.

Em nota ao BHAZ, a Polícia Civil não deu mais detalhes sobre os agentes. Disse apenas que a investigação segue em tramitação e que “vem realizando todas as diligências cabíveis para identificar o usuário que deu causa ao vazamento do laudo pericial”.

No comunicado, a corporação ainda defende que “não coaduna com a prática de condutas ilícitas e buscará dar a resposta adequada à sociedade, no menor prazo possível” (leia abaixo na íntegra).

Nota da Polícia Civil na íntegra

“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que o procedimento investigativo segue em tramitação a cargo da Corregedoria-Geral de Polícia Civil, que vem realizando todas as diligências cabíveis para identificar o usuário que deu causa ao vazamento do laudo pericial. A investigação encontra-se em seu curso regular, buscando a elucidação do caso para a devida responsabilização administrativa e criminal dos envolvidos. A PCMG salienta que não coaduna com a prática de condutas ilícitas e buscará dar a resposta adequada à sociedade, no menor prazo possível.”

Edição: Giovanna Fávero
Nicole Vasques[email protected]

Jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), escreve para o BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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