Pela primeira vez após ser internado com um quadro de obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou de mais uma “motociata” neste sábado (31). O encontro de motoqueiros aconteceu na cidade de Presidente Prudente, em São Paulo, e provocou aglomeração entre pessoas sem máscaras, inclusive o presidente. A operação de segurança para o ato custou mais de R$ 300 mil, de acordo com o Governo de São Paulo.
Bolsonaro estava acompanhado da deputada federal Carla Zambelli (PSL), do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, entre outros apoiadores. Os participantes da motociata pediam o voto impresso e auditável nas eleições brasileiras.
“Não vamos perder esta oportunidade. Nós queremos democracia, liberdade e eleições democráticas”, defendeu Bolsonaro em discurso após a motociata. Manifestações pelo voto impresso estão marcados para este domingo (1°) em várias cidades do país, inclusive em Belo Horizonte.
MULTIDÃO DE PATRIOTAS! 🇧🇷
— Carla Zambelli (@CarlaZambelli38) July 31, 2021
Mega Motociata pelo VOTO IMPRESSO AUDITÁVEL com a presença do Presidente @jairbolsonaro em Presidente Prudente/SP.
Foi lindo!!!🏍💪🇧🇷 pic.twitter.com/yENyDw3SlK
“O soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é um covarde. Jamais temerei alguns homens. A vontade do Brasil é a vontade de Deus e a vontade aqui na terra é a vontade de cada um de vocês. Nunca o Brasil teve um time de ministros como, graças a Deus, eu tenho, escolhidos pelo critério técnico”, disse o presidente nesta tarde.
Mais de R$ 300 mil
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, o reforço no policiamento da cidade custou mais de R$ 300 mil. A Polícia Militar montou um esquema especial de policiamento “para garantir a segurança da população, a fluidez no trânsito e o direito à livre manifestação”.
Segundo o órgão, o efetivo foi reforçado com cerca de 450 policiais militares ao longo de todo o percurso do ato e, especialmente, nas áreas próximas ao ponto de concentração da manifestação. As ações também foram monitoradas por policiais militares portando câmeras operacionais portáteis (COP), drones e pelo helicóptero Águia da região.