Polícia afirma que não houve negligência da Prefeitura de Mariana em morte por Covid-19

D acordo com a PCMG, nenhuma negligência foi constatada no curso das investigações (Divulgação/Prefeitura de Mariana + Amanda Dias/BHAZ)

A (PCMG) Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito que apurou possível negligência no atendimento a um paciente, em Mariana, na região Central de Minas, que teve sua morte confirmada por coronavírus no início do mês.

De acordo com o delegado que presidiu o inquérito, nenhuma negligência foi constatada no curso das investigações. Ele encaminhou o documento à justiça e pediu pelo seu arquivamento.   

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Durante a investigação, foram ouvidos cerca de oito médicos, o Secretário de Saúde do Município, a responsável pela vigilância epidemiológica de Mariana, a Secretária de Administração Municipal, diretores das duas unidades de saúde nas quais o paciente foi atendido, representantes da comissão municipal criada para tratar de questões relacionadas à pandemia, além de representes da Prefeitura de Mariana.

O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) havia requisitado a investigação após familiares denunciarem que houve “negligência e desleixo dos serviços públicos municipais em relação ao paciente falecido, que teria comparecido na policlínica por diversas vezes, desde 18 de março, sem receber atendimento e suporte adequado”, afirmou o promotor de Justiça Guilherme de Sá Meneghin.

A morte

A morte de Cláudio Martins de 44 anos, foi a terceira confirmada pelo novo coronavírus no Estado. Ele morreu em um hospital de Belo Horizonte, no último dia 30.

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Segundo o secretário de Saúde de Mariana, foi uma transmissão comunitária. “O paciente não deslocou para regiões de risco, nem para fora do país. O paciente deu entrada na policlínica do município e teve toda a assistência. Desde a utilização de aparelho respiratório, transferência para o hospital Monsenhor Horta e depois para Belo Horizonte”, explicou.

Marcela Gonzaga[email protected]

Editora do BHAZ desde fevereiro de 2020. Jornalista graduada pela Newton Paiva. Trabalhou como produtora de TV e chefe de produção durante 14 anos, com passagens pela RecordTV, Rede Minas, RedeTV!, TV TRT-MG e TV TJMG.

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