Djokovic pretende jogar torneio que não exige vacinação contra a Covid-19, diz jornal

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O jogador sérvio também pode ficar de fora de outros torneios (Reprodução/Instagram/@djokernole)

Após ser deportado da Austrália e expulso do Australian Open, na cidade de Melbourne, por não se vacinar contra a Covid-19, o tenista sérvio Novak Djokovic planeja fazer sua estreia da temporada em outro torneio. O ATP 500 de Dubai, previsto para começar dia 21 de fevereiro, não exige a imunização dos jogadores, o que é visto com bons olhos pelo atleta. A informação é do The Guardian.

O último ano em que o sérvio, que é pentacampeão da disputa dos Emirados Árabes Unidos, venceu o torneio foi 2020. Porém, Djokovic continua sem um leque variado de torneios para disputar neste ano, caso continue se recusando a tomar a vacina contra a doença.

Campeonatos como o Roland Garros na França e os Masters de Indian Wells e Miami não permitem tenistas na situação dele. Desde a deportação da Austrália, o atleta continua em hiato nas redes sociais, mas, na última semana, visitou um mosteiro em Montenegro.

A última oportunidade em que Djokovic jogou uma partida oficial foi na Davis Cup Finals, em dezembro passado. Na ocasião, a Sérvia foi eliminada pela Croácia na fase semifinal.

França

O parlamento da França aprovou no último dia 16 uma lei que exige a comprovação da vacina para a presença em locais públicos, como estádios e ginásios esportivos. Segundo o Ministério do Esporte francês, não haverá exceções à lei, o que significa que Djokovic não será bem-vindo no país para a disputa do Roland Garros.

Até o momento, a lei se aplica ao torneio de tênis. que será disputado em maio deste ano. “Isso vale até novo aviso. Agora, ainda que haja uma preocupação, Roland Garros é em maio. A situação pode mudar até lá e nós esperamos que seja mais favorável. Então, vamos ver. Mas claramente não haverá exceção”, assegurou a pasta.

Austrália

No último dia 14, a Austrália revogou o visto de Djokovic pela segunda vez porque o sérvio não se vacinou contra a Covid-19. A decisão partiu do ministro da Imigração, Alex Hawke. “O governo de Morrison [primeiro-ministro] está firmemente comprometido em proteger as fronteiras da Austrália, particularmente em relação à pandemia de Covid-19”, afirmou. Os advogados do tenista recorreram ao Tribunal do Circuito Federal, mas em vão.

No tribunal, Stephen Lloyd, advogado do governo australiano, defendeu que a presença do sérvio no país poderia influenciar outras pessoas, já que ele é um atleta famoso, com vasta influência. Além disso, o governo argumentou que Djokovic vem representando uma visão antivacina que pode ser nociva ao país.

Edição: Giovanna Fávero
Beatriz Kalil Othero[email protected]

Jornalista formada pela UFMG, escreve para o BHAZ desde 2020, e atualmente, é redatora e fotógrafa do Portal. Participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2021 e 2022, e pela Rede de Rádios Universitárias do Brasil em 2020.

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