OMS garante que ‘não há razão para duvidar’ da eficácia das vacinas contra a ômicron

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A organização reforça que os estudos sobre a ômicron ainda estão em estágio inicial (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

As vacinas aprovadas contra a Covid-19 até o momento também são eficazes contra nova variante ômicron, é o que diz a OMS (Organização Mundial da Saúde). Em entrevista concedida nessa terça-feira (7), o diretor de emergência da entidade disse que “não há razão para duvidar” da eficácia dos imunizantes contra o novo inimigo.

“Temos vacinas muito eficazes que se mostram potentes contra todas as variantes até agora, em termos de gravidade da doença e hospitalização, e não há razão para acreditar que não seja o caso”, disse Michael Ryan.

Ainda segundo ele, os estudos sobre a ômicron ainda estão em estágio inicial, visto que ela foi detectada apenas em 24 de novembro. Até o momento, cerca de 40 países, incluindo o Brasil, já registraram casos da nova variante.

Há alguns dias, a OMS disse que a ômicron tem a composição proteica bem distinta do vírus original. No entanto, ainda não está claro se a infecção causa sintomas mais graves em comparação a outras variantes ou, ainda, se ela é mais transmissível. Os testes de PCR seguem capazes de detectar a infecção.

Seis casos no Brasil

Ao menos seis casos da variante ômicron já foram detectados no Brasil. Os registros são de São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul.

Os dois primeiros foram confirmados no último dia 30 em um casal recém-chegado da África do Sul. O homem de 41 anos e a mulher de 37 apresentavam sintomas leves quando realizaram exames de PCR que deram positivo, também no Aeroporto Internacional de Guarulhos (relembre aqui).

Eles já haviam recebido a dose única do imunizante da Janssen, segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. A análise foi realizada em amostra sequenciada geneticamente pelo Hospital Israelita Albert Einstein.

Com Agência Brasil

Edição: Giovanna Fávero
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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