Pacheco: ‘Pedidos de intervenção militar e de fechamento do STF são anomalias graves’

rodrigo pacheco
Rodrigo Pacheco discursou durante o encontro nacional do partido, realizado hoje (24), em Brasília (Pedro Gontijo/Senado Federal)

O domingo (1º), Dia do Trabalho, registrou pontos de manifestações pró-Lula e pró-Bolsonaro em algumas capitais. Em atos favoráveis ao presidente da República, novamente foram flagrados cartazes com pedidos de intervenção militar e fechamento do STF. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), condenou atos antidemocráticos.

Por meio do perfil que mantém no Twitter, Pacheco defendeu o direito a reuniões. “Manifestações populares são expressão da vitalidade da Democracia. Um direito sagrado, que não pode ser frustrado, agrade ou não as instituições. O 1º de maio sempre foi marcado por posições e reivindicações dos trabalhadores brasileiros”, disse o parlamentar.

No entanto, o representante do Senado destacou o que considera ilegítimo em uma democracia. “Isso serve ao Congresso, para a sua melhor reflexão e tomada de decisões. Mas manifestações ilegítimas e antidemocráticas, como as de intervenção militar e fechamento do STF, além de pretenderem ofuscar a essência da data, são anomalias graves que não cabem em tempo algum”, concluiu Pacheco.

Corrida eleitoral

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a disputa presidencial, segundo pesquisa BTG/FSB divulgada na última segunda-feira (25). O petista apresentou 41% das intenções de voto, e Jair Bolsonaro (PL) apareceu em segundo lugar, com 32%, no cenário atual com 12 pré-candidatos aos cargo. Ciro Gomes (PDT) vem em seguida, com 9%.

Na sequência da pesquisa, aparecem o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) e o deputado federal André Janones (Avante) com 3%. A senadora Simone Tebet (MDB) e Vera Lúcia (PSTU) pontuam com 1%. José Maria Eymael (DC), o deputado federal Felipe D’Ávila (Novo), Sofia Manzano (PCB), o deputado federal Luciano Bivar (União Brasil) e Leonardo Péricles (UP) não alcançaram índices para pontuar. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Segundo turno

Para o segundo turno, Lula vence em todos os cenários em que está presente. Contra Bolsonaro, ele aparece com 52%, enquanto o atual chefe do Executivo tem 37%. Quem não escolheu nenhum dos dois representa 6%, brancos e nulos são 3% e não sabe/não respondeu somam 1%.

A pesquisa ouviu 2 mil eleitores de 16 anos ou mias entre os dias 22 e 24 de abril. Todas as entrevistas foram realizadas via telefone. O índice de confiança é de 95%. A pesquisa foi feita pelo Instituto FSB, contratada pelo banco BTG Pactual e registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número de protocolo BR-04676/2022.

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