Desempenho sexual e traição: Entenda a nova treta envolvendo filhos do Bolsonaro

Arquivo pessoal + Agência Câmara

Após um sábado cercado de polêmicas protagonizadas (aqui e aqui) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), nas redes sociais, é a vez dos filhos do governante se envolver em discussões pela internet neste domingo (6). O tema foi desempenho sexual.

A treta começou quando a ex-companheira do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Patrícia Lélis, respondeu a um tuíte (do youtuber PC Siqueira) que citava o filho homem mais novo do presidente. “Nós mulheres merecemos muito mais do que um homem idiota, babaca, com mentalidade de uma criança e com um micropenis! O feminismo é tão lindo que nos ensina até isso!”, escreveu.

Após a repercussão, Patrícia escreveu novas mensagens exaltando o feminismo – e, aparentemente, distribuindo indiretas. “Mulheres, ESTUDEM muito sobre o feminismo. Estudem ao ponto de entenderem que nós mulheres não somos obrigadas a aceitar desrespeito, machismo e muito menos homem que se acha o fodão, mas não aguenta 3 minutinhos e vem com a desculpa ‘haaaa você é muito gostosa'”, publicou.

Em seguida, Patrícia publicou uma nova mensagem citando homens “de direita” que publicam fotos segurando armas e não fazem “sexo oral porque tem nojinho”. “Não é culpa minha se a carapuça servir ai do outro lado da tela…”, provocou.

O que era uma provocação unilateral se transformou em treta, como os frequentadores do Twitter adoram chamar. O irmão do meio de Eduardo, Carlos Bolsonaro, publicou um tuíte direcionado ao youtuber PC Siqueira. “O corno do @pecesiqueira espalhando fakenews dizendo que os outros é que seriam cornos!”, escreveu.

A mensagem foi em alusão a uma polêmica na qual PC Siqueira se envolveu no passado que dava conta de que ele teria sido traído pela ex-namorada.

Contexto

Carlos Bolsonaro é o único dos três filhos homens de Bolsonaro que não se candidatou – e consequentemente foi eleito – a nenhum cargo político. Flávio, o mais velho, foi eleito Senador por Rio de Janeiro; enquanto Eduardo se reelegeu à Câmara dos Deputados por São Paulo.

Eduardo teve um relacionamento amoroso com Patrícia Lélis no passado. Em 2016, então estudante de jornalismo e com 22 anos, Patrícia atraiu os holofotes após denunciar o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) por tentativa de estupro, assédio sexual e agressão.

O caso teve vários desdobramentos, incluindo a detenção de um assessor do Feliciano e a acusação de denunciação caluniosa e extorsão contra a própria jornalista.

Não é a primeira vez que Eduardo e Patrícia trocam farpas pelas redes sociais. Em 2017 (relembre aqui), Eduardo escreveu que a jornalista é “vulgar” ao contar que ela foi “vista em uma balada LGBT acompanhada de um médico cubano” e “rebolando até o chão”. O texto ainda explica que antes de conhecer o feminismo, a moça se vestia de com “roupas discretas”, “não rebolava até o chão” e namorava com Eduardo.

Por sua vez, Patrícia citou a polêmica envolvendo Marco Feliciano para descrever a importância do feminismo. “Comecei a entender a importância do feminismo quando fui abusada por seu amigo de partido e você me pediu para ficar calada, mesmo sabendo que era verdade e me vendo machucada física e psicologicamente”.

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