Roger Waters ‘desafia’ proibição legal e volta a exibir EleNão: ‘Última chance de resistir ao fascismo’

Reprodução/Roger Waters + Reprodução/@goldyeee/Twitter

O ex-Pink Floyd Roger Waters voltou a fazer barulho durante sua turnê no Brasil. Desta vez, em Curitiba (PR), o artista exibiu frases de protesto ao candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, segundos antes da proibição legal de manifestação política após às 22h de sábado (27). A última sentença exibida no telão, inclusive, fazia alusão a essa determinação: ‘obedeçam a lei’

O show ocorreu na noite de ontem no estádio Major Antônio Couto Pereira, na capital paranaense. Na sexta-feira, o juiz eleitoral Douglas Peres mandou que as produções de grandes eventos em Curitiba fossem advertidas sobre a legislação eleitoral brasileira. O show de Waters foi citado na decisão do magistrado.

O ex-Pink Floyd, então, resolveu exibir as conhecidas frases de protesto segundos antes das 22h. “Essa é a nossa última chance de resistir ao fascismo antes de domingo. Ele Não! São 10h. Obedeçam a Lei”, disse a sequência de frases (veja no vídeo abaixo). A apresentação musical reuniu cerca de 40 mil pessoas e durou aproximadamente 3h.

Polêmica

Waters está desde o início deste mês em turnê pelo Brasil. Em apresentação realizada em São Paulo, no dia 9, o ex-Pink Floyd exibiu dizeres com a hashtag #EleNão, em menção ao protesto de repúdio contra Bolsonaro, e associando o nome do presidenciável pelo PSL ao fascismo. Após essa polêmica inicial, teve até mesmo quem pedisse o reembolso do ingresso comprado para o show de Waters, em BH.

Em seguida, o artista concedeu entrevista ao Fantástico na qual comentou sobre internautas que foram até o página dele no Facebook para comentar que ele deveria “apenas tocar” e não se envolver em política. “Francamente, para as pessoas que comentaram na minha página do Facebook ‘cala a boca e apenas toca a música’. Se você não gosta, não entre no meu Facebook, não vá aos meus shows, ok? Se não gosta, não venha! Tudo isso é ridículo”, disse. Veja a repercussão completa aqui.

Em Belo Horizonte, o músico se apresentou no domingo passado, dia 21, no Mineirão. Ao contrário das quatro cidades pelas quais passou anteriormente – São Paulo, Rio, Brasília e Salvador -, o artista surpreendeu ao não exibir a hashtag #EleNão. Na capital mineira, a participação de crianças de uma escola municipal e a censura ao nome de Bolsonaro (PSL) foram as principais novidades. Veja a cobertura do show aqui.

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