Bloco Samba Queixinho organiza vaquinha para desfile após desistência de patrocinador em BH

samba queixinho
Bloco Samba Queixinho é muito querido no Carnaval de BH (André Bittar e Paiva/Samba Queixinho)

O bloco Samba Queixinho é um dos pioneiros na “redescoberta” do Carnaval de Belo Horizonte. De última hora, o patrocinador desistiu de investir no desfile e, com isso, a organização corre contra o tempo com uma vaquinha para arrecadar fundos.

Ao BHAZ, Gustavo Caetano, fundador e mestre de bateria, explica que o caso aconteceu de surpresa, e quase impediu o desfile. “Estava tudo vinculado a esse patrocínio. Foi tudo muito rápido, então até a gente se recuperar neste Carnaval, resolvemos criar uma vaquinha”. Quem puder ajudar, pode doar qualquer valor por AQUI.

Samba Queixinho

Criado por um grupo de amigos em 2009, o Samba Queixinho surgiu de forma espontânea. E já desfilou pela primeira vez no mesmo ano, levando milhares de pessoas ao Parque Municipal. A folia deste ano acontece no domingo (19), no Barro Preto.

“Sempre amamos Carnaval. Queríamos passar em BH, mas aqui era considerada uma ‘cidade dormitório’, não tinha nada. Fizemos um primeiro encontro no Bar do Orlando, no Santa Tereza, e pouco depois já estávamos fazendo o cortejo no Parque Municipal. Foi muita gente, ficamos realmente felizes e surpresos pela adesão”.

Samba Queixinho também é conhecido por ser um bloco inclusivo (André Bittar e Paiva/Samba Queixinho)

Bloco ensina a tocar instrumentos

A partir daí, o mote principal do bloco é ensinar as pessoas a tocarem um instrumento, com uma bateria super inclusiva. “Naquela época não ficava ninguém em BH, e pessoas que sabiam tocar algo eram raras. Primeiro a gente tinha que incentivar as pessoas a ficarem aqui no Carnaval. E depois fazer com que elas se interessassem a tocar algum instrumento. Temos oficinas o ano inteiro, nossa bateria é formada por muitas pessoas que aprenderam no bloco mesmo”.

O percurso de 2023 contará com cerca de 170 pessoas na bateria. Os músicos e foliões iniciam o trajeto em frente à Sala Minas Gerais. No fim do cortejo, o bloco encontra com um trio elétrico, comandado pelos musicistas Heleno Augusto (fundador do Havayanas Usadas) e Robertinho Junqueira. A festa tem previsão de durar 6 horas.

Confira a programação completa do sábado de Carnaval em BH

Confira a programação completa do domingo de Carnaval em BH

Confira a programação completa da segunda-feira de Carnaval em BH

Confira a programação completa da terça-feira de Carnaval em BH

Bateria é composta, em sua maioria, por pessoas formadas pelo próprio bloco (André Bittar e Paiva/Samba Queixinho)

Homenagem aos 15 anos da Orquestra Filarmônica

Este ano, o bloco fará uma homenagem aos 15 anos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. “No início, antes de apresentar a proposta para a Filarmônica, deu aquele frio na barriga, com receio da aceitação, por ser uma das maiores do mundo. Só que fomos muito bem acolhidos pelo maestro Fabio Mechetti, e por todos da orquestra. Ficaram bem felizes. Inclusive, vários músicos estarão na bateria conosco”.

Em 2020, o bloco levou cerca de 300 mil foliões para as ruas de BH, sendo um dos maiores da capital mineira. Para este ano, a expectativa é alta, após dois anos sem Carnaval por conta da pandemia de Covid-19.

Serviço

Quando? Domingo (19), às 14h
Local? Em frente à Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1090, Barro Preto)

Edição: Pedro Rocha Franco
Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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